Na manhã do dia 1º de dezembro, durante uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, que discutia o uso medicinal da cannabis, um incidente ocorreu envolvendo uma cidadã e a Guarda Municipal. A mulher, que portava um pé de maconha, foi detida ao tentar participar da audiência. Após verificação, confirmou-se que ela possuía autorização legal para o uso medicinal da planta, porém, não para seu transporte.
Este episódio destaca a complexidade e a necessidade de um maior entendimento legal sobre o uso medicinal da cannabis. Conforme estudos, como os publicados pela Organização Mundial da Saúde, a cannabis tem propriedades analgésicas e terapêuticas significativas, beneficiando pacientes com doenças crônicas e dor severa.
Embora a mulher tenha sido encaminhada à delegacia, o fato reforça a importância de discussões como as do 2º Fórum Paranaense de Cannabis Medicinal, onde ela participou posteriormente. Este evento, não promovido pela Câmara, mas realizado em seu plenário, sublinha a crescente conscientização sobre os benefícios médicos da cannabis e a necessidade de atualizar as legislações para refletir isso.
A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, em sua nota oficial, enfatizou que a audiência visava debater o uso medicinal daddd cannabis. O incidente com a cidadã, que possuía uma decisão judicial para o uso da planta para alívio de dores crônicas, evidencia a urgência de clareza legal sobre o transporte e uso da cannabis para fins medicinais.
Cannabis Medicinal: Um Direito Legítimo em Debate e o Incidente em Foz do Iguaçu
Ao mesmo tempo, ressalta-se a importância de se aderir às normativas legais atuais, como estipulado no artigo 33 da lei de drogas, que regula o transporte de substâncias controladas. Este caso, portanto, não apenas chama a atenção para as potencialidades terapêuticas da cannabis, mas também para a necessidade de um diálogo mais amplo e informativo entre a sociedade, os legisladores e os profissionais de saúde, visando a uma regulamentação mais clara e justa.
Fonte: Não Viu