Por que ainda há tanto estigma em torno do HIV?

Os estigmas do HIV podem afetar negativamente a saúde física e mental.

As pessoas que vivem com HIV hoje estão levando uma vida longa e saudável, mas o estigma que enfrentam persisti e a discriminação ainda é uma realidade.

O que é estigma do HIV?

O estigma do HIV refere-se a atitudes, comportamentos e julgamentos irracionais ou negativos em relação às pessoas que vivem com HIV ou estão em risco de contrair o vírus. Pode afetar negativamente a saúde e o bem-estar das pessoas, desencorajando alguns indivíduos a saberem seu status de HIV, influenciando inclusive na busca por tratamento. O estigma do HIV também pode afetar as pessoas em risco de contrair o HIV, desencorajando-as a buscar testes de HIV e a conversar abertamente com seus parceiros sexuais sobre opções de sexo mais seguro.

As populações desproporcionalmente afetadas pelo HIV também são frequentemente afetadas pelo estigma devido, entre outras coisas, ao seu gênero, orientação sexual, identidade de gênero, raça/etnia, uso de drogas ou trabalho. O estigma do HIV impulsiona atos de discriminação em todos os setores da sociedade, incluindo saúde, educação, local de trabalho, sistema de justiça, famílias e comunidades.

Como o estigma afeta as pessoas com HIV?

Os estigmas podem vir de maneiras diferentes. As pessoas que vivem com HIV podem estar sujeitas a estigmas que não são apenas vivenciados, mas também internalizados ou mesmo antecipados. Os estigmas e a discriminação do HIV também podem ser autoimpostos, individuais, estruturais ou institucionais.

Os estigmas do HIV podem afetar negativamente a saúde física, os comportamentos de saúde e as relações interpessoais das pessoas que vivem com HIV e podem afetar muitos aspectos da vida, como:

Emprego. O aumento das necessidades de saúde para pessoas que vivem com HIV, como a necessidade de tirar uma folga para consultas médicas, pode comprometer o emprego. Em alguns casos, o preconceito e a discriminação também podem existir no local de trabalho.

Habitação. A falta de emprego devido à discriminação pode dificultar a busca de moradia adequada, assim como a discriminação por parte dos proprietários. As pessoas que vivem com HIV também podem sofrer preconceito ou discriminação das pessoas com quem vivem ou de seus vizinhos.

Assistência médica. Sentimentos de vergonha do estigma do HIV podem impedir que as pessoas que com HIV procurem o tratamento que salva vidas de que precisam. Além disso, quando os profissionais de saúde não são totalmente informados sobre os fatos sobre o HIV, isso pode criar mais estigma.

Relacionamentos. O estigma social contra as pessoas HIV positivo pode levar a fofocas, rejeição, bullying e, em alguns casos, até violência. Os mitos prejudiciais do HIV também podem tornar a intimidade um assunto difícil para as pessoas que vivem com HIV.

Além disso, os estigmas individuais e institucionais também podem ter um enorme impacto negativo na saúde mental das pessoas com HIV. Os estigmas podem afetar muitos aspectos da saúde mental, incluindo autoestima, níveis de depressão e ansiedade, comportamentos de evitação, culpa, entre outros.

Como ajudar a acabar com o estigma do HIV

Todos nós podemos participar da luta contra os estigmas e a discriminação que as pessoas HIV positivo sofrem, mudando a maneira como nós e outros vemos o HIV. Se você está procurando maneiras de reduzir esse estigma para você ou para as pessoas ao seu redor, aqui estão algumas sugestões para você começar.

Eduque a si mesmo e aos outros

Reserve algum tempo para ler os fatos e estatísticas sobre o HIV, em vez de confiar em informações desatualizadas sobre o que é o vírus e quem é afetado por ele. Procure experiências de pessoas vivendo com HIV para aprender mais sobre como elas podem ser apoiadas, tanto individualmente quanto dentro de suas comunidades.

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Considere usar uma linguagem mais consciente

Ao falar sobre o HIV, tenha atenção ao seu vocabulário e escolha palavras que possam ajudar a reduzir os estigmas que cercam o assunto. Em vez de usar palavras como “Aidético” e “alto risco”, que podem ter associações negativas, tente usar uma linguagem neutra ou inclusiva, como “pessoas vivendo com HIV” ou “pessoas soro positivo”.

Envolva-se com organizações de HIV

As organizações de HIV desempenham um papel importante na quebra de estigmas, fornecendo educação sobre os fatos e estatísticas do HIV. Colaborar com tempo ou doações a organizações contribui para a defesa contínua de pessoas em todo o mundo que vivem com HIV.

Todos nós temos a responsabilidade de dissipar os mitos prejudiciais que cercam o HIV e defender as pessoas que podem ser afetadas por eles. Educar a si mesmo e às pessoas ao seu redor sobre os fatos que cercam o HIV é um ótimo ponto de partida.

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