As perspectivas para as pessoas que vivem com HIV melhoraram significativamente nas últimas duas décadas. Muitas pessoas que são HIV-positivas podem agora viver vidas mais saudáveis quando recebem tratamento antirretroviral de maneira regular.
O que dizem as pesquisas atuais
Na época da introdução da terapia antirretroviral em 1996, a expectativa média de vida de um jovem de 20 anos recém-infectado pelo HIV era de 10 anos. Com uma nova geração de medicamentos que além de serem mais seguros são também mais eficazes, esses números aumentaram significativamente.
De acordo com uma pesquisa de longa data da North American AIDS Cohort Collaboration on Research and Design (NA-ACCORD), um jovem de 20 anos que iniciou a terapia para o HIV hoje pode viver até os 70 anos.
Com a expectativa de vida da população geral do Brasil em torno de 72 anos, isso significa que as pessoas tratadas precocemente para o HIV podem desfrutar de expectativas de vida quase normais.
Embora as pessoas que vivem com HIV agora tenham a mesma expectativa de vida ou semelhante às pessoas soronegativas, estudos mostram que elas podem passar menos anos com boa saúde. As pessoas que vivem com HIV parecem ter taxas mais altas de doenças tipicamente associadas ao envelhecimento, como doenças cardíacas, diabetes, osteoporose e doenças renais.
Um estudo americano descobriu que, em média, as pessoas que vivem com HIV têm probabilidade de desenvolver doenças graves 16 anos mais cedo do que aquelas que não vivem com HIV. Tal como acontece com a expectativa de vida, isso provavelmente se deve a uma combinação de fatores, incluindo HIV e seu tratamento, circunstâncias socioeconômicas e estilo de vida.
Impulsionando as perspectivas de longo prazo
O HIV pode causar danos rapidamente ao sistema imunológico e levar ao estágio de AIDS, portanto, obter tratamento oportuno pode ajudar a melhorar a expectativa de vida. As pessoas que vivem com HIV devem visitar seu médico regularmente e tratar outras condições de saúde à medida que surgirem.
É por isso que a triagem de rotina do HIV é vital. A detecção precoce e o tratamento oportuno são fundamentais para gerenciar o vírus, aumentar a expectativa de vida e reduzir o risco de transmissão. Aqueles que permanecem sem tratamento são mais propensos a sofrer complicações do HIV que podem levar à doença e à morte.
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