Netflix trabalha para aumentar a inclusão e a diversidade no setor de música e som

Executivos da Netflix que participaram do evento. Primeira linha, da esquerda para a direita: Jackie Shuman, Charlene Huang, Steven Gizicki e Lisa Azille. Segunda linha, da esquerda para a direita: Vince Villanueva, Bridget Ward, Margaret Yen e Gabrielle Mandel.

Na Netflix, a representação é importante dentro e fora das telas. E isso vale tanto para o som quanto para a imagem. Seja escolhendo uma compositora em ascensão como Tamar-Kali para fazer seu primeiro trabalho no cinema, com a excelente trilha sonora original de Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi, ou trabalhando com a supervisora musical Morgan Rhodes na criação de uma trilha sonora composta exclusivamente por artistas negras para A Vida e a História de Madam C.J. Walker, diversificar as vozes nas áreas de música e som em uma produção audiovisual pode abrir nossos olhos para outros mundos e perspectivas.

É por isso que temos o compromisso de procurar novos músicos, compositores e outros artistas nessas áreas. E queremos expandir cada vez mais nossas formas de encontrar esses talentos.

Nos últimos anos, as equipes de música da Netflix organizaram vários eventos de conscientização e networking com o intuito de empoderar grupos pouco representados e abrir espaço para novos talentos da indústria musical. E, quando os eventos presenciais foram interrompidos pela Covid em março de 2020, nós não quisemos interromper o trabalho.

A solução foi organizar uma série de eventos virtuais de networking, incluindo grandes sessões de perguntas e respostas com grupos voltados para a diversidade e inclusão na indústria musical, além de pequenas reuniões virtuais que colocaram supervisores musicais e compositores de grupos pouco representados em contato direto com produtores e diretores.

No primeiro caso, nós organizamos sessões virtuais de perguntas e respostas com organizações sem fins lucrativos, como She Is the Music e shesaid.so, que apoiam mulheres e minorias de gênero na música; Pride in Music, com foco na comunidade LGBTQ+; e a Sphinx Organization, que defende a representatividade de pessoas não brancas na música clássica.

“A equipe deu um feedback importantíssimo durante a sessão, que abordou vários assuntos, além de fornecer aos nossos artistas uma plataforma direta para enviar seus trabalhos e tirar dúvidas que acabou ajudando em suas respectivas carreiras”, explica Andre Dowell, Chief of Artist Engagement da Sphinx Organization (que aparece nesta foto).

Essas sessões trimestrais de perguntas e respostas, organizadas por Jackie Shuman e Bridget Ward (das nossas equipes de Música para Marketing e Música para Produções Criativas, respectivamente), permitiram que integrantes dessas organizações enviassem perguntas a um painel de executivos musicais da Netflix especializados em marketing, direitos autorais e criação que atuam nos departamentos de filmes, séries, animação e crianças & família, entre outros.

Após as sessões de perguntas e respostas em grupo, os participantes eram convidados a enviar músicas para que a Netflix analisasse e mandasse feedback. Além disso, essas canções foram acrescentadas a um banco de dados interno, que é usado pelas equipes musicais quando precisam licenciar ou encomendar músicas para as produções da Netflix.

As reuniões menores, chamadas “Music Virtual Connections,” foram organizadas por Gabrielle Mandel e Lisa Azille da equipe de Música para Produções Criativas para o ION, grupo de inclusão, conscientização e networking da Netflix. Fizemos 33 reuniões virtuais com a presença de participantes como os compositores Sherri Chung (Riverdale), Amritha Vaz (Home), Toby Chu (Bao), os ganhadores do Oscar Jon Batiste (Soul) e Michael Abels (Corra!), os supervisores musicais Yvette Metoyer (Halt and Catch Fire) e Aaron Byrd (Olhos que Condenam), os diretores Jason Hehir (Arremesso Final), Jorge Gutierrez (Maya e os 3 Guerreiros) e Alex Stapleton (Pride), além das produtoras Jinko Gotoh (Klaus) e Julia Pistor (O Elefante do Mágico).

Até agora, tivemos mais de 400 participantes nesses eventos. E muitos outros virão nessas iniciativas, que já renderam frutos. Vários artistas do evento que fizemos com a shesaid.so e a She Is the Music foram contratados para criar versões imaginativas de uma famosa canção a ser utilizada na campanha de marketing de um drama da Netflix. Além disso, estamos felizes porque outros compositores e supervisores musicais que conhecemos ao longo desse processo estão em conversas para trabalhar em projetos futuros da Netflix. Este foi um ótimo começo e queremos diversificar cada vez mais as vozes e sons em nossas narrativas.

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